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Fisioter. Pesqui. (Online) ; 29(1): 61-67, jan.-mar. 2022. tab, graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1375478

RESUMO

RESUMO O objetivo deste estudo foi avaliar e comparar a resposta aguda de parâmetros hemodinâmicos de acordo com o uso de realidade virtual (RV) semi-imersiva e terapia convencional (TC) em indivíduos internados no serviço hospitalar de emergência por insuficiência cardíaca (IC). Trata-se de estudo de viabilidade com 11 indivíduos submetidos a sessões de terapia com e sem o uso da RV. Na TC, os participantes realizaram alongamentos, exercícios ativos ou ativo-assistidos e inspiração fracionada. Já na terapia com realidade virtual (TRV) utilizou-se os óculos VR box - virtual reality glasses aplicando VR relax associado à TC. Os parâmetros hemodinâmicos avaliados foram: frequência cardíaca, pressão arterial sistólica e diastólica e saturação de oxigênio. Para análise, foram utilizados os testes t de Student e de Mann-Whitney (p<0,05). Ao avaliar os parâmetros hemodinâmicos basal e final em ambos os grupos, não foi verificada diferença significativa entre os momentos (p>0,05). Com relação à comparação das variações absolutas entre a TC e a TRV, não foi observada diferença significativa entre as respostas hemodinâmicas (p>0,05). Os resultados demonstraram que a implementação da TRV e da TC promoveram alterações fisiológicas nas respostas dos parâmetros hemodinâmicos em indivíduos com IC hospitalizados em uma unidade de emergência, não havendo diferenças significativas entre as duas intervenções. O estudo sugere que a RV é um método hemodinamicamente seguro para aplicação em unidade de emergência.


RESUMEN El objetivo de este estudio fue evaluar y comparar la respuesta aguda de los parámetros hemodinámicos según el uso de realidad virtual (RV) semiinmersiva y terapia convencional (TC) en individuos ingresados por insuficiencia cardiaca (IC) en el servicio de urgencias de un hospital. Este es un estudio de factibilidad con la participación de 11 personas, quienes se sometieron a sesiones de terapia con el uso de RV y sin este. En la TC, los participantes realizaron estiramientos, ejercicios activos o activos-asistidos e inspiración fraccionada. En la terapia de realidad virtual (TRV), utilizaron gafas VR box virtual reality glasses aplicando realidad virtual VR relax asociada a la TC. Los parámetros hemodinámicos que se evaluaron fueron los siguientes: frecuencia cardiaca, presión arterial sistólica y diastólica, y saturación de oxígeno. El análisis de datos utilizó las pruebas t de Student y de Mann-Whitney (p<0,05). Al evaluar los parámetros hemodinámicos basales y finales en ambos grupos, se observó que no hubo diferencia significativa entre los momentos (p>0,05). En cuanto a la comparación de las variaciones absolutas entre TC y TRV, no se observó diferencia significativa entre las respuestas hemodinámicas (p>0,05). Los resultados mostraron que la implementación de la TRV y la TC posibilitó cambios fisiológicos en las respuestas de los parámetros hemodinámicos en individuos con IC hospitalizados en una unidad de urgencias, sin diferencias significativas entre las dos intervenciones. El estudio apunta que la RV es un método hemodinámico seguro para aplicarse en la unidad de urgencias.


ABSTRACT This study aimed to evaluate and to compare the acute response, due to semi-immersive virtual reality (VR) and conventional therapies (CT), of hemodynamic parameters in hospitalized individuals admitted to an emergency unity for heart failure (HF). This is a viability study with 11 individuals subjected to sessions with and without VR. At CT, stretching, active or active-assisted exercises, and fractional inspiration were performed. In VR therapy (VRT), VR box glasses were used to promote VR relaxation associated with CT. The hemodynamic parameters evaluated were heart rate, systolic and diastolic blood pressure, oxygen saturation, and double product. To analyze them, Student's t- and Mann Whitney tests were used (p<0.05). Comparing baseline and final evaluations showed no significant differences in the hemodynamic parameters of both groups (p>0.05). Comparing absolute variations between CT and VRT also produced no significant differences between hemodynamic responses (p>0.05). Results showed that administering VRT and CT promoted physiological changes in the responses of hemodynamic parameters in individuals with HF hospitalized in an emergency unit without significant differences between the two interventions. This study suggests that VRT is a hemodynamically safe method for treating patients in emergency units.

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